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Aromaterapia e o princípio da abundância

“Abundância não é algo que adquirimos. É algo com o qual entramos em sintonia.”

            Wayne Dyer

 

Como o próprio nome faz referência, a palavra “princípio” significa o início, o começo. Princípio refere-se ao que existe ou acontece primeiro que os outros. Essa definição é importante para entendermos o fato de que a abundância é um princípio natural, isto é, é algo estabelecido na e pela natureza e está no começo de tudo!

O Universo é abundante rico! Há o suficiente e muito mais. Podemos observar ao nosso redor e constatar que de fato há mais do que o suficiente para que todos desfrutem.

Por estar associada com abastança, fartura, grandes quantidades e inclusive até mesmo luxo e opulência, a abundância pode ser compreendida de forma errônea ou incompleta. Os dois aspectos mais comuns que podemos destacar é confundir abundância com desperdício ou reduzi-la apenas as questões financeiras, ligando-a exclusivamente com posses e dinheiro.

Em março de 2020, pouco antes do início da pandemia, meus pais foram visitar minha tia e prima na fazenda onde vivem, no interior de São Paulo, entre as cidades de Assis e Platina, como geralmente faziam todos os anos para passar alguns dias por lá. Com o início do período de confinamento, eles acabaram ficando mais do que o esperado, alguns meses na verdade. Essa opção foi escolhida em função da possibilidade de se manterem em segurança, devido ao isolamento das aglomerações e contatos com outras pessoas e principalmente por se manterem ativos ao ajudar nas atividades do dia a dia da fazenda.

Foram meses sem ver os meus pais e no final de 2020, por conta das celebrações do Natal, a saudade apertou mesmo e então decidimos ir até lá para comemorar juntos essas festas do fim de ano. Foram poucos dias juntos, mas o suficiente para abraçar, fazer o amigo secreto, sentar e comer todos juntos e ainda sobrou um tempinho para outras atividades. Entre elas, fomos pescar. Meu pai adora pescar e fomos todo mundo para o lago munidos dos apetrechos necessários para fazer a pesca. Eu confesso que gosto de estar junto deles (pai, irmão, marido) e gosto muito também de ficar sentada à beira do lago e ali ficar observando e meditando. Há uma tranquilidade, uma calma que ajuda a trazer serenidade para mente. Há também os momentos em que um fica do lado do outro proseando, jogando conversa fora, que também é uma excelente terapia. Só não pode falar em voz alta, porque segundo o meu pai, espanta os peixes. Porém confesso que não sou tão fã assim de pegar os peixinhos e propositalmente, quando a minha isca sumiu, eu nem me preocupei em repor, só fiquei lá mesmo “ficando” e nada mais.

Em uma dessas prosas, eu vi um cano que jogava água no lago e perguntei para o meu pai de onde vinha aquela água, se era um mecanismo de retroalimentação com uma bomba para manter o lago vivo ou se vinha de outro lugar. Para começar a me explicar ele já iniciou com a seguinte frase:

– A natureza e muito boa com a gente, né? Muito boa mesmo! – e continuou explanando que na fazenda tem duas nascentes e que havia sido feito um sistema para que uma delas pudesse abastecer o lago, que aliás, não existia antes. Isso mesmo, o lago foi feito e o local foi escolhido a dedo.  Para que a água não transbordasse, foi instalado um outro cano que levava o excedente para o rio, o que seria o trajeto natural da água. Além do lago, a nascente fornece água para os outros animais (vacas, galinhas, patos e porcos), irriga a plantação e a horta e também abastecesse a caixa d´água.

Observar todo esse movimento foi muito bom porque reforçou a minha percepção da abundância em nossas vidas. A nascente, assim como o princípio da abundância, está lá, é onde tudo começa, está presente na natureza e é um presente da natureza para nós. A nascente não é algo criado pelo ser humano ou, como disse Wayne Dyer, algo que adquirimos. A água da nascente e o princípio da abundância existem e estão simplesmente a espera para serem utilizadas com sabedoria suficiente para que nós e os outros possam se beneficiar e desfrutar, sem que haja o desperdício. O fato de “sobrar” não é justificativa para o mal uso, pelo contrário – significa que temos a responsabilidade de gerenciar o recurso abundante para que assim continue sendo. Isso requer consciência do processo como um todo.

Sobre a confusão da abundância com riqueza, gosto da comparação de ambas com o lago porque ajuda a esclarecer os conceitos (reflexões de pescaria). Se não fosse a água da nascente e o seu movimento constante, o lago não sobreviveria e nem se quer existiria. Esse processo enche, abastece e mantém o lago vivo, oxigenando a água. A riqueza é o lago, que pode ser lindo e maravilhoso, mas se não tiver movimento, vai perecer e pode até desaparecer. A abundância é a nascente, que gera a riqueza (lago) e ainda continua transbordando e se espalhando para outras pessoas, outros lugares (rio). A abundância leva a riqueza, mas nem sempre a riqueza leva a abundância. É preciso trazer vida, oxigenar, dar movimento e finalidade para essa riqueza e manter a sua expansão. A riqueza faz parte da abundância e cumpre o seu papel quando é gerida de forma a proporcionar mais riqueza, criando o fluxo e promovendo expansão. Indo ao encontro novamente da frase do psicoterapeuta e autor Wayne Dyer, podemos concluir que a riqueza é algo que temos e a abundância é algo que geramos.

Os óleos essenciais são extraídos da natureza e, portanto, também estão inseridos no princípio da abundância. As plantas produzem e generosamente ofertam essa dádiva a nós e em troca, cabe a nós usá-los com responsabilidade e gratidão. Por trabalharem também a energia sutil do nosso ser, os óleos essenciais podem auxiliar a expansão da nossa consciência e assim facilitar o processo para que seja possível enxergar, de forma cada vez mais clara, essa intrínseca rede que conecta tudo e da qual estamos inseridos.

Levando justamente essa premissa em consideração, a indicação de uso para esse tema é o óleo essencial de patchouli (Pogostemon cablin) que, entre seus inúmeros benefícios, promove o alinhamento dos nossos centros energéticos (os chakras) e com isso desencadeia um processo de equilíbrio e até mesmo a cura de sentimentos que podem nos desviar desse fluxo da abundância, como a insegurança (falta de crença e fé no movimento da vida) e a obsessão (uma cegueira momentânea que impede a expansão e continuidade assertiva do movimento). O aroma do patchouli também pode compor o seu momento de meditação e de trabalho (recitar e/ou escrever) com as afirmações positivas sobre abundância e a sua vida, elevando a vibração desse momento.

Somando-se a todos esses pontos, ainda há um outro aspecto desse óleo que é relevante para o aprimoramento da nossa compreensão sobre o princípio da abundância: o aroma do patchouli proporciona a atenção plena, conhecida como mindfulness, fortalecendo a nossa conexão com o momento presente. Essa ação ajuda a nos desvencilharmos de preocupações relacionadas com o que não podemos controlar. Querer estar no controle o tempo todo é uma ilusão, além de ser um movimento contrário ao fluxo. Podemos (e devemos) substituir o desejo de controlar o que acontece pela vontade de gerenciar porque é aí que reside a nossa capacidade de decidir.

Convido você a continuarmos refletindo essa questão na semana que vem, no próximo texto, que tal lhe parece? Até lá, pondere sobre a seguinte questão: qual é a percepção da abundância na sua vida? Há uma área (trabalho, relacionamentos, financeira, lazer, lar) que você se sente mais abundante? Por quê?

Seguimos em frente nas nossas reflexões.

Até a próxima!

Namastê!

 

Kátia Veloso

Educadora, Aromaterapeuta, Terapeuta Maha Lilah

 

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